PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Nesta quarta-feira (22) o Programa Defesa Civil na Escola, parceria entre a Defesa Civil Estadual e Municipal, Secretaria de Educação e Instituto Federal Catarinense (IFC), esteve no CEM Ivo Silveira. A atividade reuniu professores e alunos do 8º ano da própria escola e também do CEM Tomaz Francisco Garcia. Essa foi a primeira ação do projeto que envolveu docentes e estudantes ao mesmo tempo.

Ao todo, quatro unidades escolares fazem parte do programa: CEM Tomaz Francisco Garcia, Ivo Silveira, Dona Lili e Ariribá – centros que se localizam em lugares onde há a possibilidade ocorrer eventos naturais. Os alunos tiveram acesso a um material didático desenvolvido pela Secretaria do Estado da Defesa Civil e reeditado pelo IFC para se adequar a realidade de Balneário Camboriú. O material contém propostas atividades, dinâmicas, tarefas, leituras e ainda pode ser baixado pelos alunos.

O objetivo é que os adolescentes tenham capacidade de perceber o que é uma situação de risco e como agir para prevenção de problemas que podem acontecer, como deslizamentos de terra, desabamentos e enchentes, e assim multiplicar o conhecimento adquirido com a família e comunidade onde vivem. “Nós vamos trazer uma abordagem simples e clara para que os alunos se sintam parte de todo esse sistema e que eles possam levar para suas escolas, suas casas e bairros medidas preventivas, de se preparar para eventos. A intenção é que no final do curso deste ano sejam multiplicadores no próximo ano para a próxima turma”, explicou a coordenadora do projeto e professora do curso de Técnico em Defesa Civil do IFC, Cleonice Beppler.

No encontro os alunos puderam acompanhar ainda a demonstração com maquetes sobre áreas de risco. Dois modelos de experimentos para verificação de erosão do solo e deslizamento de encostas foram demonstrados para os estudantes, a fim de mostrar na prática a dinâmica da encosta com e sem vegetação e com cobertura de lona, comumente usada para deter o deslizamento. Os alunos também participaram do estabelecimento da “Árvore da Proteção”, onde todos receberam um cartão e escreveram quais são as ações que se propõem a realizar até o final do ano, com planos de continuação para os próximos anos, em sua casa, escola e comunidade.

“O programa contempla alunos de 8° ano porque a ideia é dar continuidade, então essas salas no ano que vem terão mais um ano inteiro para fazer esse trabalho de multiplicação e reconhecimento do contexto onde eles moram, de harmonização com a natureza e diminuir os riscos de formas mais mínimas possíveis porque eles já terão um conhecimento, saberão se proteger do que pode vir acontecer”, falou a coordenadora de oficinas do Ensino Complementar, Nilzete Teixeira.
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