PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Nesta segunda-feira (16) ocorreu o I Seminário de Educação de Jovens e Adultos, chamado “Diálogos em EJA – Vivências Compartilhadas”, no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) Dep. Doutel de Andrade, em Balneário Camboriú. No evento, que faz parte do calendário de aniversário de Balneário Camboriú, foram expostos trabalhos desenvolvidos pelas turmas durante o primeiro semestre do ano e ainda houve dinâmicas e palestras motivacionais.

O intuito do seminário é unir os trabalhos de todos os alunos da unidade sobre temas previamente debatidos na formação continuada da equipe pedagógica logo no início do ano. Os trabalhos foram expostos para visitação em salas-ambiente e tiveram como principais temas a sexualidade feminina, mercado de trabalho, reciclagem, reutilização de materiais (uma banda composta por alunos do centro e instrumentos feitos de material reciclável) e a valorização do cenário da cidade em trabalhos artísticos.

Rozeli Pauletti Amaral é uma das professoras de artes do centro e aproveitou a Exposição Cenário 54, na Galeria de Artes Municipal, para se inspirar em um dos símbolos da cidade: a amendoeira. “O norte dessa atividade foi a folha da amendoeira. A partir da formação que os professores de arte do município tiveram na exposição, começamos a trabalhar com os alunos a textura da folha, poesias, mosaicos, tramas e cubismo”, explica.

Os professores puderam aproveitar uma oficina sobre proposta curricular e atividades desenvolvidas desse semestre, ministrada por um grupo de profissionais da Secretaria de Educação. Já os alunos realizaram uma oficina motivacional de biodança com a psicóloga Fabiana Pretto. “No primeiro momento o foco é trazer informações sobre como funciona a nossa mente, sobre a nossa carga emocional e combate de pensamentos negativos. Na biodança, o trabalho se baseia no uso da música para transformar a frequência da energia”, diz Fabiana.

Uma das mensagens deixadas pelo seminário foi a troca de experiências, tanto de alunos quanto de professores, como diz a gestora do CEJA, Miriam Melo Baumann. “A ideia surgiu na formação continuada e foi 100% feita pelo grupo pedagógico do centro. Temos, com seminário e as atividades realizadas em sala, que resgatar essa vivência, o dia a dia de trabalho dos alunos e, acima de tudo, a união em construir algo que possa trazer ao aluno essa igualdade de conceitos”, explica.

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