20.06.2017 - 16:27h
Professores de Arte trocam experiências em encontro pedagógico
Nesta terça-feira (20), professores da rede municipal de ensino, do 6º ao 9º ano, participam do III Encontro de Mediação Pedagógica de Arte, no CEM Professor Antônio Lúcio, em Balneário Camboriú. Pela manhã, os professores fizeram relatos de trabalhos realizados em sala de aula com o objetivo de trocar experiências. Durante a tarde, será debatido o ensino da arte com um olhar mais técnico e teórico.
Um dos temas abordados foi a busca da família por meio da arte. A professora do CEM Nova Esperança, Juliana Bedin, desenvolveu um projeto para integração das famílias dos alunos de uma forma positiva e não apenas quando eles mostram dificuldades na escola. “Geralmente nos conselhos de classe é debatido entrar em contato apenas com a família do aluno problema. O aluno destaque fica sendo destaque na sala e na escola, mas a família dele não sabe disso. Então a base desse projeto é fazer com que ela tenha o conhecimento que o aluno vai bem, que ele tem possibilidades e interesse de estar no ambiente escolar”, destacou a professora ressaltando a importância dessa integração para o desenvolvimento dos alunos. A profissional pontuou ainda que arte funciona como o centro que abre portas para outras disciplinas. Formas geométricas, por exemplo remete à matemática, temas relacionados à família como árvore genealógica entra no campo de ciências, a arte egípcia conta a história de um povo e assim por diante.
Outro tema abordado foi a interdisciplinariedade nas escolas, relatado pela professora Gabriela Siebert, do CEM Antônio Lúcio, que realizou atividades de arte com os alunos ligadas a outras disciplinas. De acordo com ela a união do grupo de professores na escola permite reconhecer as dificuldades de cada um e se apoiar como um todo para as melhores práticas de ensino. A arte precisa ser reconhecida como uma linguagem de comunicação que o ser humano usa para se expressar. “Trabalhei com os alunos do 9º ano a linha do tempo de artes que permeia toda a história humana. A arte não é uma ciosa distante que está lá nos museus, ela está no nosso dia a dia. E ver os professores trabalhando com a ferramenta da interdisciplinariedade é muito gratificante como profissional”, falou a professora Gabriela.
Já o professor José Ricardo Rafaeli, dos CEMs de Taquaras e Giovania de Almeida, relatou sobre o trabalho de animação em vídeo que realizou com os alunos entre 10 e 11 anos de idade. Para ele as crianças ficaram maravilhadas em descobrir que elas podem ser protagonistas das suas produções, de criar e ver o resultado em vídeo.
Durante a tarde, a diretora do Centro Educacional de Atendimento no Contraturno (CEAC), Rosângela Percegona Borba, fará uma reflexão sobre os conceitos atuais da arte na educação com os professores do 1º ao 5º ano. “Muitas vezes na realização do trabalho, alguns pontos podem passar despercebidos. Então será um momento de olhar para a nossa prática, pro nosso trabalho e verificar o que podemos fazer de diferente na disciplina e no que podemos fazer a diferença como professores de arte”, disse.
Os primeiros encontros dos professores aconteceram no início do ano. Foi abordado no primeiro momento a influência do professor de arte na vida do aluno. No segundo momento o escultor Jorge Schroder apresentou seu trabalho aos professores em uma exposição aberta no Parque Raimundo Malta.
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