PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Cerca de 200 pessoas participaram da 1ª Conferência Municipal de Saúde da Mulher, em Balneário Camboriú. Com o tema "Saúde das Mulheres: Desafios para a Integralidade com Equidade”, os participantes discutiram e propuseram diretrizes de políticas públicas relacionadas à saúde da mulher, bem como discutiram o seu papel e as condições adversas no mercado de trabalho. Essas propostas serão apresentadas na etapa estadual da conferência, que ocorre nos dias 13 e 14 de junho, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

Foram eleitos 13 delegados para participarem da Conferência Estadual e levarem as propostas do município. Os representantes dos usuários do SUS serão Sueli Marlete Leodoro, Marcia Francisco da Silva Magalhães, Ana Paula Barreto, Mauria Dalmas da Silva, Rogéria Costa – Suplente e Ketlin Talevi – Suplente; os trabalhadores da saúde são Glaucia Ribeiro, Adriana Eushão, Dineuza Aparecida Souza – Suplente, dos gestores são Janaína Moura e Jeruza Martini – Suplente e dos prestadores de serviço Valdilena de Aguiar Vieira e Nairda Silva Braga – Suplente.

Temas como machismo, sexismo e misoginia também foram abordados na etapa municipal e voltarão a ser debatidos na estadual. As propostas elaboradas tiveram quatro eixos temáticos: O papel do Estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e seus reflexos na vida e na saúde das mulheres; O mundo do trabalho e suas consequências na vida e na saúde das mulheres; Vulnerabilidades e equidade na vida e na saúde das mulheres e Políticas públicas para as mulheres e a participação social.

Dentre as sugestões municipais estão Construir um Protocolo Municipal de Saúde da Mulher, para abranger as necessidades de todas as mulheres, com suas particularidades e atendimento integral;  Criar uma rede de apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade, que ofereça atenção integral qualificada e específica, garantindo a intersetorialidade entre os serviços municipais que atendem as mulheres; Incentivar a denúncia e fiscalização de empresas/locais de trabalho quanto à exploração do trabalho da mulher, desigualdade salarial e progressão profissional; Disponibilizar creches e escolas em turno integral para crianças, independente da idade, caso as mães trabalhem, conforme a dinâmica familiar, dentre outros.

Na etapa estadual serão apresentadas as propostas dos municípios catarinenses e elencadas novas propostas que serão apresentadas na Conferência Nacional de Saúde da Mulher que ocorrerá de 1° a 4 de agosto de 2017, em Brasília.