PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Professoras do maternal do Núcleo de Educação Infantil (NEI) Vovô Alécio realizaram uma atividade para promover a interação entre as crianças e respeito às diferenças. Por meio do faz de conta e da imitação, as educadoras utilizaram as regras de convívio social e compartilharam brinquedos e brincadeiras para proporcionar o desenvolvimento infantil.

Foram utilizados materiais existentes na sala de aula, como brinquedos de doações dos pais e das professoras, que também organizaram um espaço para estimular ainda mais os pequenos. Nesta semana, o núcleo também realizou atividades com o tema “família”, onde as professoras trouxeram de outras salas, familiares e amigos das crianças, fazendo um elo entre as mesmas.

De acordo com a supervisora escolar, Anelisa Gaya, esse método de ensino proporciona momentos de prazer e aprendizado levando em consideração as novas diretrizes nacionais, que propõe o currículo na Educação Infantil, com foco na ação mediadora e no desenvolvimento de cada etapa. “Ao assumirmos papéis diferentes e nos colocarmos no lugar do outro, possibilitamos a interação social dos alunos para uma vida plena de atitudes e solidariedade. Um dos principais objetivos dessas atividades é fazer com que as crianças desenvolvam suas habilidades motoras e cognitivas, principalmente a imaginação, onde muitas vezes o aluno reproduz nas brincadeiras a maneira como é tratado, tanto no seu ambiente educacional quanto o da sua própria casa, desenvolvendo sua autonomia”, explicou.

Sobre a participação dos pais nessas atividades, a supervisora informou que o núcleo sempre busca envolver pessoas próximas às crianças para que elas possam compreender a importância do convívio social e familiar. “Estamos sempre visando a interação de todas as crianças do NEI em momentos de socialização de todo núcleo, como assembleias e atividades, onde as 358 crianças aqui atendidas possam participar efetivamente”.

Anelisa explicou ainda que um desafio muito importante também é ensinar as crianças a cuidarem dos materiais de uso coletivo, pois tudo é compartilhado. “No início, é o adulto que dá o norte para esta organização, mas deve incluir gradativamente as crianças neste aprendizado. Nesse sentido, fazemos rodas de conversas prévias e posteriores à organização dos cantos, que ajudam as crianças construírem autonomia no uso do espaço coletivo”, concluiu.
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