PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

“As primeiras diferenças estão nas causas”, comenta Gabriela Mandelli, médica endocrinologista da rede. “O hipotireoidismo pode acontecer pela presença do anti-TPO, anticorpo antitireoidiano, que vai caracterizar a doença de Hashimoto. Acontece uma inflamação na tireoide e, em razão dela, não há a produção do hormônio. No caso do hipertireoidismo, as razões podem ser alguma doença autoimune, a existência do anticorpo TRAb ou de algum nódulo com funcionamento autônomo”, completa.

Quanto ao tratamento, também há distinção. Pacientes com hipotireoidismo precisam repor hormônio com Levotiroxina, medicamento presente na lista de fármacos dispensados pelo município. Isso varia de acordo com a causa em casos de hipertireoidismo. Medicação durante um ano com drogas antitireoidianas, se originada por doença autoimune, e tratamento com radioiodo, se por nódulo autônimo – no qual queimará as células que produzem em excesso.

É indicado sempre que, ao apresentar complicações de saúde, os munícipes procurem o médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro em que reside, que, ao constatar alguma alteração específica, realizará a referência à um dos especialistas da rede. Atualmente, além de Gabriela, o endocrinologista Sérgio Roberto Carpes atende no Ambulatório de Especialidades, anexo ao Hospital Municipal Ruth Cardoso (HMRC). Roberta Fernandes Franz, aprovada no concurso público realizado no último ano, também assiste os pacientes, só que no Núcleo de Atenção à Mulher (NAM).

Na imagem, registro de uma cirurgia de cabeça e pescoço, algumas vezes necessária para tratamento de doenças da tireoide.

Mais informações com Gabriela Mandelli, no Ambulatório de Especialidades, pelo telefone (47) 3363-7826.

Prefeitura de Balneário Camboriú
Secretaria de Saúde e Saneamento
Texto: Thiago Julio (estagiário)
Fotos: Arquivo PMBC
Assessoria de Comunicação: (47) 3267-7022
www.balneariocamboriu.sc.gov.br
facebook.com/prefeituradebalneariocamboriu
instagram.com/prefbc