PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

O Programa Municipal de Combate à Dengue, assim como a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) do Estado, reprova a criação e utilização de armadilhas caseiras para o combate ao Aedes aegypti. A estrutura, ao invés de proteger, torna-se mais um criadouro em potencial. Melhor alternativa na luta contra o mosquito transmissor da dengue, da febre Chikungunya e do Zika vírus, é, ainda, o descarte de possíveis depósitos de água parada.

Feitas de garrafa pet, tecido sintético de poliamida e misturas líquidas com alpiste triturado, o que atrai a fêmea do mosquito, as armadilhas caseiras contra o Aedes aegypti têm deixado órgãos apreensivos. Márcio Cristiano Passing, coordenador do programa, não recomenda a alternativa e acredita que as pessoas devem seguir o que preconiza o Ministério da Saúde (MS). “O melhor caminho, sempre, é a eliminação de depósitos. Elaborar uma armadilha em casa é errado, coisa que o Ministério não orienta a fazer. Inclusive, vale o alerta. Se muitos munícipes não tomam medidas básicas de proteção, imagina com tal prática”, pontua.

No combate ao mosquito, armadilhas, feitas com pneus, foram instaladas em locais estratégicos de Balneário Camboriú, no qual já se positivaram casos. Com visitas semanais, as estruturas buscam monitorar e constatar reincidências de focos em determinadas regiões. “Como há um trabalho periódico, realizado semanalmente, os ovos evoluem até, no máximo, à larva. Não há tempo hábil para que se tornem mosquitos. E, se alguma armadilha der resultado positivo, consequentemente, ela é flambada para que assim não hajam resquícios de proliferação”, finaliza Passing.

Mais informações com Márcio Cristiano Passing, no Programa Municipal de Combate à Dengue, pelo telefone (47) 3261-6264.

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Texto e fotos: Thiago Julio (estagiário)
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