15.02.2016 - 13:11h
Calhas podem acumular água e se servir como criadouro do mosquito Aedes aegypti
São inúmeras as possibilidades de acúmulo de água parada, criadouros do Aedes aegypti, existentes em residências e comércio. O mosquito, causador da dengue, da febre Chikungunya e do Zika Vírus, doenças que levaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) a decretar emergência sanitária em todo o globo, pode depositar seus ovos, por exemplo, em vasilhames de animais domésticos, bromélias no jardim, piscinas, pneus em desuso e até em geladeiras com sistema frost free. A calha, localizada na parte externa dos imóveis, também é um depósito em potencial e apresenta suas especificidades para evitar possíveis focos.
A fim de impedir infiltrações e estragos na estrutura das casas, a calha é utilizada para escoar a água da chuva que cai sobre o telhado. Entretanto, se entupida, pode gerar acúmulo e a proliferação de focos. Eliane Guedes Casatti, supervisora de campo do Programa Municipal de Combate à Dengue, comenta que uma circunstância é essencial para contornar essa situação. “O munícipe precisa examinar se a calha está inclinada. Se não estiver, pode acarretar em porções de limo e sujeira, que entopem a saída do cano que escoa a água até o chão. Nesse cenário, a água fica parada e o mosquito pode depositar os ovos”, pontua.
A limpeza, por sua vez, é realizada de acordo com a condição da mesma. “Se a situação estiver correta, a limpeza pode ser feita de dois em dois meses. Já se a calha não estiver inclinada, direcionada ao cano de escape, o orientado é regularizá-la ou limpá-la uma vez ao mês”, finaliza.
A Sala de Situação, que coordena os trabalhos de combate do Aedes Aegypt, ressalta que a ação dos munícipes é essencial nesta luta. "Além de fazer denúncias de terrenos ou imóveis vizinhos, precisamos que a população tenha consciência de que a principal atitude deve partir da sua própria residência ou local de trabalho. Estamos em um momento crítico e precisamos contar com a ajuda de todos. Então recomendamos que cada cidadão faça a vistoria na sua casa e no seu trabalho semanalmente e elime os possíveis focos do mosquito. Somente juntos podemos erradicar esse problema", declara o coordenador da Sala de Situação de Balneário Camboriú, Diogo Catafesta.
Mais informações com Eliana Casatti pelo telefone (47) 3261-6264.
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Texto e fotos: Thiago Julio (estagiário)
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