PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

A Secretaria de Saúde e Saneamento de Balneário Camboriú começa a emitir hoje (9) o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). O documento é uma exigência para o desembarque em mais de 120 países e comprova a imunização contra febre amarela. O novo fluxo é uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após grande número de emissões para balneocamboriuenses em Itajaí.

A emissão do certificado será feita na Unidade Básica de Saúde Central (Posto da 1500), de segunda à sexta-feira, das 7h30min às 18h30min, juntamente com a vacina. Antes da mudança, viajantes recebiam a dose contra febre amarela no município, mas o CIVP só era emitido no Porto de Itajaí. Laís Emídio, diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DEVE), comenta que “a decisão da Anvisa deve facilitar o acesso aos balneocamboriuenses, já que outras cidades já exerciam essa atividade, além de regularizar o fluxo que era direcionado à Itajaí”.

Interessados devem realizar um cadastro prévio no site www.anvisa.gov.br/viajante. Com a primeira etapa concluída, o munícipe deve procurar o Posto da 1500 com a carteira de vacinação, no qual receberá a dose contra a enfermidade e terá o certificado impresso. Quem já foi vacinado e precisa apenas do CIVP para viagem, deverá seguir o mesmo processo.

Uma reunião com representantes da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Sectur) acontecerá nos próximos dias para estreitar as relações entre os setores. “Esse contato será feito afim de que a Sectur oriente viajantes e empresas de viagens a realizar o cadastro prévio pelo link oficial e, em seguida, procurem a emissão, agora ofertada dentro do município”, explana Laís.

Atualmente, o CIVP é obrigatório para entrada em países como Bolívia, Costa Rica, África, Austrália, México, China (com exceção de Hong Kong e Macau) e Egito. A febre amarela é uma doença com grande incidência nas Américas do Sul e Central. Os sintomas vão de febre alta a calafrios, dores musculares a vômito, e duram por três dias. A vacina exigida tem validade de 10 anos.

Mais informações com Laís Emídio, no DEVE, pelo telefone (47) 3363-4170.
 
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