23.10.2015 - 14:48h
Entidades dão dicas de como proceder em acidentes que envolvam descargas elétricas
Mesmo que com pouca incidência, algumas pessoas sofrem acidentes domésticos que envolvam descargas elétricas, choques ou eletrocussões. Por ser uma situação não usual, os munícipes não sabem como proceder e o desespero acaba por tomar conta da situação. Em razão disso, funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do Corpo de Bombeiros e da Unidade de Atendimento 24 horas da Região Sul (PA da Barra) dão dicas de como proceder em casos do tipo.
Uma descarga elétrica consiste no fluxo de eletricidade entre dois objetos por meio do contato. Segundo a coordenadora do SAMU, Juliana Marion Delatorre, em razão disso, antes de tomar qualquer atitude é necessário avaliar a cena. “Não vá direto à pessoa. Numa linguagem coloquial: encostou, ficou junto. Tente acessar a vítima, desvencilhá-la do condutor, desligue a energia e chame a emergência”, comenta. Para afastar a vítima é indicado utilizar um instrumento de material não condutor que esteja completamente seco como, por exemplo, madeira, plástico ou borracha, e jamais metálicos. Qualquer movimento ou contato com a vítima deve ser feito após alguns segundos, já que ela estará energizada e poderá transmitir o choque para terceiros.
O Cabo do Corpo de Bombeiros de Balneário Camboriú, Rubens Baukat Filho, explica que há especificidade de cada descarga e as precauções necessárias para evitá-las. “Um choque mais comum, como uma tomada eletrificada, pode adormecer o local atingido. Já uma descarga pouco superior, de uma cerca elétrica, pode causar uma arritmia, desmaio ou até parar de respirar. Fazer a manutenção da rede a cada 10 anos e usar chinelo de borracha na hora de mexer na temperatura do chuveiro, são alguns cuidados que devem ser priorizados no dia a dia”, explica.
Para Jonathan Rigatti, enfermeiro do PA da Barra, o atendimento que será prestado às vitimas é relativo. “A descarga pode provocar pequena queimadura no local do contato, parada cardíaca ou até respiratória. Ao chegar à unidade, o atendimento médico será imediato. A equipe monitorará o paciente, realizará o acesso venoso e atentará para possíveis arritmias cardíacas provenientes da descarga elétrica ou queimaduras”, comenta. Em seguida, o paciente ficará em observação até liberação. Casos mais graves acarretam em transferência ao Hospital Municipal Ruth Cardoso (HMRC).
Mais informações com Juliana Delatorre, no SAMU, pelo telefone (47) 3363-8637; com Jonathan Rigatti, no PA da Barra, pelo número (47) 3361-9152; ou ainda com Rubens Baukat Filho, no Corpo de Bombeiros, pelo telefone (47) 3398-6557.
Prefeitura de Balneário Camboriú
Texto: Thiago Julio (estagiário)
Colaboração: Rodrigo Rodrigues (estagiário)
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