20.09.2015 - 13:48h
Profissionais da Saúde explicam a diferença entre urgência e emergência
Corte na testa, lesão aberta, sangramento intenso no supercílio. Esse era o quadro clínico de Daniel Dittrich ao ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas da Região Sul (PA da Barra). O jovem, que curtia uma festa ao lado dos amigos em uma residência nas praias agrestes, acabou tropeçando e caindo, o que resultou num trauma corto-contuso. Ao chegar à unidade de média complexidade, o acidente foi caracterizado como emergência e priorizado. Mas, fica a dúvida: qual a diferença entre urgência e emergência?
Segundo a coordenadora da unidade, Donara Félix, a distinção está no momento do atendimento propriamente dito. “Atendimentos de emergência se caracterizam por serem imediatos. Chegou aqui, vai direto pra sala de emergência. Agora pacientes de urgência podem aguardar por 15 minutos, ou até 30”, comenta. Paradas cardiorrespiratórias, traumas imediatos, desmaios e convulsões são alguns exemplos de emergência. Já em urgência, se encaixam situações como pressão alta, desconforto respiratório, reações alérgicas sem comprometimento da via área e queimadura de primeiro ou segundo grau, entre outros.
Atualmente, o PA da Barra conta com triagem de atendimentos separados por cores. Assim que o munícipe chega à unidade, ele é classificado como vermelho, alaranjado, amarelo, verde ou azul, de acordo com a gravidade da situação que apresenta. Queimaduras de terceiro grau, taquicardia, paradas cardiorrespiratórias, trauma raquidemular, convulsões, entre outros, são caracterizados como atendimentos emergenciais e definidos como vermelho. Em contraponto, casos de dor crônica, necessidade de curativos, nebulização, retirada de pontos, verificação de glicemia e pressão arterial, entre outros, são definidos com atendimentos simples e de cor azul.
Ruth Cardoso também adota sistema de triagem por cores
Assim como o PA da Barra, o Hospital Municipal Ruth Cardoso (HMRC) também adota classificação de risco dividida em cores. Quando o paciente chega ao acolhimento, profissionais preenchem uma ficha com os dados e sua queixa inicial. Após isso, a ficha é encaminhada para o enfermeiro na triagem. Segundo Mari Aldacir Ribeiro, enfermeira do nosocômio, nesse momento o munícipe é questionado e tem seus sinais vitais verificados. “Caso o profissional da triagem perceba que necessita uma alteração, ele muda a catalogação da cor”, comenta. Pacientes que são classificados como amarelo poderão ser atendidos dentro do período de 2h. A cor verde sinaliza situações de pouca urgência e os que recebem a classificação azul, considerada simples, podem ser atendidos em até 4h.
Mais informações com Donara Félix, no PA da Barra, pelo telefone (47) 3361-9152 ou com Mari Ribeiro, no HMRC, pelo telefone (47) 3169-3700.
Prefeitura de Balneário Camboriú
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Texto: Thiago Julio (estagiário)
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