10.04.2015 - 15:42h
Saúde explica como funciona o acolhimento de pacientes nas unidades do município
Muitos munícipes possuem dúvidas sobre com os atendimentos que são priorizados nos serviços de emergência. Com o intuito de responder algumas dessas questões, a Secretaria de Saúde e Saneamento de Balneário Camboriú explica como funcionam as avaliações de pacientes no Hospital Municipal Ruth Cardoso, no SAMU e na Unidade de Atendimento 24 horas da Região Sul.
Hospital Municipal Ruth Cardoso (HMRC)
Atualmente, o Ruth Cardoso conta com um sistema de acolhimento habilitado no atendimento desde a entrada no hospital. Quando o paciente preenche a ficha cadastral, na internação do HMRC, funcionários questionam o que o paciente está sentindo. Durante essa avaliação, as informações são passadas para o sistema de triagem, que avalia a condição do paciente e o grau de intensidade.
Segundo a enfermeira Bianca Carolina Rodrigues Garcia, a prioridade, além de ser destinada a gestantes, deficientes físicos e idosos, é considerada pela gravidade da situação, e não por ordem de chegada. “A classificação de gravidade é realizada por cores. Pessoas classificadas em vermelho apresentam situações de emergência e necessitam do atendimento imediato”, enfatiza. Pacientes que recebem a classificação amarela serão atendidos dentro do período de duas horas. A cor verde sinaliza situações de pouca urgência e os que recebem a classificação azul, considerada simples, devem ser atendidos em até quatro horas.
Unidade de Atendimento 24 horas da Região Sul (PA da Barra)
O PA da Barra, como é popularmente conhecido, também utiliza o sistema de cores. Assim que o paciente chega na unidade é classificado com uma cor específica para a gravidade da situação que apresenta. De acordo com a coordenadora do PA da Barra, Donara Lorena Félix, “todos os pacientes são atendidos, desde os casos mais simples até os mais graves”.
Dentre os atendimentos imediatos, que se caracterizam na cor vermelha, estão acidentes por animais peçonhentos, trauma raquidemular, convulsões, corpo estranho em via aérea, hemorragias, paradas cardiorrespiratórias, queimaduras de terceiro grau, taquicardia, entre outros. Na categoria amarela estão, por exemplo, febre alta, dor lombar intensa, desmaios, sangramento nasal com alteração dos sinais vitais, entorse, desidratação de primeiro grau, queimadura de segundo grau e dor epigástrica. Já na cor verde são comuns casos de abcessos, cefaleia, desconforto respiratório leve, dores abdominais, nas articulações, no dente, na garganta, diarreias, fraqueza, náuseas, tosse, tonturas, vertigens, vômitos, entre outros. Pacientes caracterizados na cor azul normalmente apresentam casos afecções de pele, dor crônica, necessitam de curativos, nebulização, retirada de pontos, troca ou renovação de receita e verificação de glicemia e pressão arterial.
Donara ainda comenta que, muitas vezes, existe a falta de comunicação por parte do paciente. “Há casos que a pessoa é triada no Ruth Cardoso e referenciada para a unidade de saúde mais próxima, ou até mesmo para o PA, para ser atendido. Casos de baixa complexidade são encaminhados para evitar demoras e qualificar o atendimento prestado ao paciente”, comenta.
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
Quando o SAMU é acionado através do número de telefone 192, a ligação passa pela Central de Regulação e um Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM) coleta as informações referentes à ocorrência. Em seguida, o técnico transfere a ligação para um médico regulador. Através da tele medicina, o médico tria se há a necessidade ou não do envio de ambulâncias ao local e diferencia o atendimento em básico ou avançado. Caso a situação exija o deslocamento de uma ambulância, um rádio operador (RO) identifica e informa a unidade mais próxima, que se desloca até o local.
No local, o SAMU realiza atendimentos de primeira instância. Segundo o motorista socorrista do SAMU, Fábio César Restof, “se houver a necessidade, o paciente é conduzido para o hospital mais próximo. Caso não haja essa necessidade, o atendimento é concluído no local e o paciente é orientado, por precaução, a procurar uma unidade de saúde”.
Mais informações na Secretaria de Saúde e Saneamento de Balneário Camboriú, pelo telefone (47) 3261-6200.
Prefeitura de Balneário Camboriú
Secretaria de Saúde e Saneamento
Texto: Thiago Julio (estagiário)
Foto: Arquivo PMBC
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