14.01.2015 - 12:00h
Doação de órgãos e tecidos pode salvar vidas
A doação de órgãos é um ato nobre, generoso e que pode salvar a vida de muitas pessoas. O processo consiste na retirada de órgãos e tecidos de uma pessoa morta para transplante ou enxerto em uma viva. Após o diagnóstico da morte encefálica de um paciente, cabe aos familiares autorizar a retirada para realizar o procedimento.
Segundo a diretora de enfermagem do Hospital Municipal Ruth Cardoso (HMRC), Dalni Leontina Pereira, um potencial doador é identificado após a internação, através das Comissões Intra-Hospitalares de Transplante, nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e Emergências. “Essa identificação acontece em pacientes com o diagnóstico de morte encefálica, ou seja, a completa parada de todas as funções do cérebro”, comenta.
Testes de compatibilidade sanguínea e antígenos são realizados pelo Hemocentro de Santa Catarina (HEMOSC) antes das doações. Atualmente pulmões, fígado, coração, medula óssea, tecidos oculares, rins, pâncreas, pele, vasos sanguíneos, tecidos musculoesqueléticos, tecido ósteo-condro-fascio-ligamentos, válvula cardíaca e células-tronco hematopoéticas podem ser transplantados.
Qualquer pessoa pode ser doadora, com exceção de dois casos: indivíduos sem identificação e pessoas sem parente maior de 18 anos.
HMRC realiza captação de órgãos
No último ano, foram realizadas duas captações de órgãos para transplante no HMRC. No primeiro procedimento, três equipes do hospital, profissionais do Paraná e de Blumenau, captaram o coração, o fígado, dois rins e duas córneas de um jovem de 29 anos. No segundo, foram captados do doador fígado, rins e córneas. As duas captações aconteceram em dezembro.
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Texto: Thiago Julio (estagiário)
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