PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Com a chegada da primavera e aproximação do verão, os dias ficam mais quentes e as pessoas começam a frequentar ainda mais as praias. Por esse motivo, a oceanógrafa da Secretaria do Meio Ambiente (Semam), Patricia Zimmermann, dá dicas para a comunidade de como proceder quando encontrar animais marinhos na areia da praia.

Quando a população vai à praia é comum encontrar animais marinhos na areia, sejam eles ainda vivos ou já mortos. Animais como estrelas do mar, siris, caranguejos e águas-vivas são os mais comuns de se encontrar. De acordo com a oceanógrafa da Semam, Patricia Zimmermann, ao encontrar esses animais as pessoas devem observar se ainda estão com vida. “Quando for encontrado algum animal ainda vivo, como estrelas do mar, pequenos crustáceos, aconselhamos que o banhista devolva para o mar. Mas caso águas-vivas sejam encontradas, as pessoas devem manter distância, ou seja, não encostar pois possuem tentáculos que podem causar queimaduras”, enaltece ela. Em caso de queimadura causada por água-viva, Patricia orienta passar vinagre no local afetado para aliviar a dor.

Outro animal muito encontrado nas praias, inclusive na Praia Central de Balneário Camboriú, são as tatuíras. “As tatuíras são pequenos crustáceos que vivem em buracos na areia, onde se enterram rapidamente assim que a onda volta para o mar. Muitas crianças pegam esses animais para brincar e colocam em baldes com areia e água, o que acaba ocasionam a morte. Por isso, é interessante que os pais fiquem de olho para seus filhos não retirarem esses animais de seu habitat. Elas são fonte de alimentos para diversos animais como aves, peixes e outros crustáceos”, explica a oceanógrafa.

Ainda de acordo com ela, as tatuíras filtram as impurezas da água, ou seja servem como indicadores de qualidade das praias. E reforça que é possível encontrar esses pequenos crustáceos na Praia Central do município. “Podemos encontrar as tatuíras na Praia Central. Já na Praia de Laranjeiras são difíceis de serem vistas pois o mar é mais tranquilo”, conclui.

Fiscalização

A Semam também é responsável pela fiscalização e monitoramento de crimes ambientais. A fiscalização aquática é feita por meio de uma lancha que a Secretaria do Meio Ambiente recebeu em junho. De acordo com o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Semam, Arnaldo Christian Pereira, o trabalho de fiscalização aquática com a lancha é realizado pelo menos uma vez por semana. “Realizamos a fiscalização pelo menos uma vez por semana. Nossa prioridade é encontrar crimes ambientais próximos as margens dos rios, onde não é possível chegar de carro. Saímos em alto-mar também para procurar alguma rede de pesca irregular”, explica Pereira.

Para mais informações com a Secretaria do Meio Ambiente pelo telefone (47) 3363-7145

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Texto: Marcelo Martim (estagiário)
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