PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Nas últimas semanas algumas praias de cidades vizinhas registraram a ocorrência de águas-vivas. A presença desses organismos em Balneário Camboriú varia a cada ano e nesta temporada ainda não foi detectada nenhuma espécie. Especialistas da Secretaria do Meio Ambiente (Semam) fiscalizam e estão atentos a possíveis surgimentos de águas-vivas nas praias da cidade e orientam os banhistas para que possam se prevenir, em caso de aparecimento das mesmas. Os invertebrados da família dos cnidários são atraídos pelas águas quentes do litoral. O vento e as correntes marítimas também favorecem o aparecimento da espécie.

Não existe uma praia específica ou preferida para essas espécies, todo o litoral de Santa Catarina pode ter águas-vivas. Elas são formadas por um tapete de águas-vivas menores, com aproximadamente um centímetro de diâmetro. Esta quantidade e tamanho sugerem a reprodução da espécie, em evidência no verão.

A oceanóloga da Semam, Patricia Zimmermann, explica que a maior preocupação em relação às águas-vivas é com as crianças. O formato, semelhante ao de um balão de ar, faz despertar a curiosidade das crianças, que acabam querendo tocar o organismo ou pegar elas na mão. Outro fator que faz aumentar a quantidade de acidentes envolvendo águas-vivas é a composição corporal do invertebrado. A espécie é formada mais de 95% por água, o que a torna praticamente invisível no mar. “A gente sempre orienta os banhistas a observar o mar, não entrar correndo. A dica também é perguntar aos outros frequentadores da praia se houve recente incidência de águas-vivas naquele local. Isso é importante porque a espécie nunca aparece sozinha. Elas se reúnem para a reprodução”, afirma

Orientações da Secretaria do Meio Ambiente

Sintomas
- Em contato com a pele, as águas-vivas causam linhas avermelhadas ou arredondadas, que provocam uma dor ardida.
- Ao contrário do que muitos imaginam a água-viva não queima, e sim envenena
- Em casos mais graves, o contato com a água-viva pode causar náuseas, pressão baixa e dor de cabeça
 
O que fazer
- Lave o local atingido com água do mar gelada
- Faça um banho de vinagre. Isso inativa as toxinas e alivia a ardência
- Nos casos graves ou quando ardência for intensa demais, a orientação é procurar um médico
 
O que evitar
- Usar água doce para lavar a área do corpo atingida ativa ainda mais as toxinas que causam o envenenamento
- Não esfregar areia no local atingido

Prefeitura de Balneário Camboriú
Assessoria de Imprensa
Secretaria do Meio Ambiente
Texto: Emily Prado (estagiária)
Foto: Celso Peixoto
(47) 3267-7139
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