04.05.2013 - 14:59h
Piriquito convida prefeitos para debater dificuldades de verbas a hospitais da região
Preocupado com a falta de definição das autoridades estaduais da saúde com relação à verba para custeio do Hospital Municipal Ruth Cardoso (HMRC) – que atende cerca de nove mil pacientes por mês, sendo que mais da metade deles procede de dez cidades da região, o prefeito de Balneário Camboriú, Edson Renato Dias (Piriquito) está convocando os prefeitos das cidades que tem em seus municípios hospitais com atendimento gratuito, para debaterem de forma conjunta, uma solução para a falta de apoio do estado de Santa Catarina a essas casas de saúde.
Piriquito marcará uma reunião com os chefes dos executivos de municípios da região, como Itajaí e Camboriú, para conhecer de perto a situação hospitalar regional. “É importante que os prefeitos apresentem deficiências no custeio de seus hospitais para, de forma conjunta, encontrar uma saída ao impasse". Ele também disse: "Precisamos levar a situação geral ao governador, independente de bandeira partidária”. Piriquito disse que também convidará vereadores para o encontro, que na opinião dele "definirá o futuro dos atendimentos hospitalares regionais no HMRC", concluiu.
Entenda o caso
Na semana passada, o prefeito de Balneário Camboriú, Piriquito, protocolou na Casa Civil do Governo do Estado, “Carta Aberta à População de Santa Catarina”, também endereçada ao governador Raimundo Colombo, alertando para a necessidade de aporte financeiro para manter o hospital Ruth com atendimento gratuito à população da região. Há três meses, o governador foi chamado para o compromisso de auxiliar Balneário Camboriú no custeio da Casa de Saúde ou que indicasse outro hospital para o encaminhamento dos pacientes, mas nenhuma medida foi tomada.
O hospital tem registro que recebe pacientes de dez cidades: Tijucas, Itapema, Navegantes, Bombinhas, Itajaí, Camboriú, entre outros, e requer investimento mensal do município da ordem de R$ 2,4 milhões ao mês. “Não há como pagar contas dessa envergadura, somente com orçamento próprio do município de Balneário Camboriú'', pondera Edson Piriquito. Em oficio encaminhado no mês de janeiro ao governador Raimundo Colombo, Piriquito pediu a ele providências, ''para os próximos 90 dias, sob pena de interromper o atendimento a moradores de outras cidades''.
O prazo venceu no último dia 29 de abril. Sem qualquer definição por parte do governo do Estado, o prefeito dessa vez decidiu que vai manter o atendimento médico a pessoas de outras cidades da região por mais dois meses e lamentou: "Não podemos continuar com uma despesa desse tamanho e não há outra alternativa, a não ser interromper os serviços aos municípios vizinhos", concluiu Piriquito.
Prefeitura de Balneário Camboriú
Assessoria de Imprensa
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